Trump e Zelensky rompem negociação em 10 minutos
Entenda como a comunicação entre líderes mundiais desmoronou em minutos.
Em um encontro que deveria solidificar a cooperação entre os Estados Unidos e a Ucrânia, o presidente americano Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky protagonizaram uma troca tensa que culminou no colapso das negociações em apenas dez minutos. O incidente, ocorrido no Salão Oval da Casa Branca, não apenas frustrou a assinatura de um acordo crucial sobre minerais raros, mas também lançou dúvidas sobre o futuro das relações bilaterais e o apoio dos EUA à Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.
Tensões iniciais e escalada do conflito
A reunião começou com formalidades, mas rapidamente descambou para um confronto verbal. O vice-presidente americano, JD Vance, enfatizou a necessidade de diplomacia para resolver o conflito na Ucrânia, ao que Zelensky respondeu destacando a falta de confiabilidade do presidente russo, Vladimir Putin, e questionando a abordagem sugerida. Vance retrucou, sugerindo que a diplomacia poderia evitar a destruição contínua da Ucrânia, acusando Zelensky de desrespeito.
Acusações mútuas e rompimento das negociações
O clima piorou quando Trump acusou Zelensky de não demonstrar gratidão pelo apoio dos EUA e de estar “brincando com a Terceira Guerra Mundial” ao não buscar um cessar-fogo com a Rússia. Zelensky defendeu a posição ucraniana, ressaltando a luta pela liberdade e segurança de seu país. A troca acalorada levou ao cancelamento de uma coletiva de imprensa conjunta e à saída antecipada de Zelensky da Casa Branca, sem a assinatura do acordo sobre minerais raros que era considerado crucial para a cooperação econômica entre os dois países.
Repercussões internacionais e futuras implicações
O colapso das negociações gerou preocupações globais sobre a estabilidade das relações EUA-Ucrânia e o impacto no apoio ocidental à resistência ucraniana contra a agressão russa. Líderes europeus expressaram solidariedade a Zelensky, enquanto analistas temem que a postura de Trump possa enfraquecer a posição da Ucrânia nas negociações de paz e encorajar ações mais agressivas por parte da Rússia.
